sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

O Livro, Esse Personagem

Já escrevi sobre o fascínio que os livros exercem sobre mim.
Provavelmente escreverei mais vezes,  pois esse é um assunto que não se esgota.
 Não me canso de discorrer sobre a maravilha que é poder ter, à mão, um bom livro para ler.
Para mim, é como se fosse uma espécie de bênção, sinto uma alegria que não consigo e nem quero esconder, assim fico quando adquiro um livro.
Se preciso escolher entre comprar um sapato novo ou um livro,  a segunda opção vencerá, disparado.
Imagina que vou estar no Portinho e não vou passar numa livraria.
De tantas me salvaram meus livros que vocês, queridos amigos, nem calculam.
Sim, por que o livro, esse personagem que faz parte de mim, é aquele amigo silencioso, fidelíssimo, que está sempre à mão para prestar o socorro necessário, nas horas alegres e naqueles dias negros em que alma da gente fica cinza e pesada.
Eu nasci e me criei e meio aos livros, tenho amor por eles, conheço-os pelo tamanho, pela cor da capa, pelo cheiro.
Cada livro conta uma história para mim, e de mim também diz muito, pois os títulos que leio retratam assuntos que me interessam e emocionam.
A curiosidade me vez adquirir, recentemente,  um livro escrito por Leonardo Padura, escritor cubano, nascido em Havana em 1955.
Quando vi a capa e dei uma olhada rápida no prólogo, senti que tinha em mãos uma joia, uma daquelas raríssimas combinações de talento, muita pesquisa histórica e um enredo envolvente.
Não me enganei, fiquei fã desse escritor!
Tão bem ele escreve e descreve lugares e fatos que vou dar um jeito de ir a Cuba, pois preciso ver com meus próprios olhos as realidades ali apontadas.
Ele é mestre no ofício da escrita!
Um livro abre janelas para paisagens insuspeitas, lança novos olhares sobre conceitos antigos, e nos faz ter vontade de sair do nosso pequeno mundo, despertando outros "eu" interiores.
Como disse no início desta post, este é um tema que não se esgota aqui.
Até o próximo livro!


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