terça-feira, 15 de abril de 2014

Amigos

Considero-me um ser extremamente feliz, por ter os amigos que tenho, e falo de boca cheia que eles estão nos mais variados pontos deste mundão de Deus.
Tenho a suprema ventura de ter amigos e pessoas que me cercam em diferentes ocasiões e horas do dia, da semana, dos meses. Amigos de anos, gente que conheço desde que me conheço por gente.
Amigos de fé, que me acompanham desde sempre, que eram amigos de meus pais antes de serem meus amigos e, por tabela, meio que em adotaram.
Amigos do tempo da faculdade, do tempo do colégio - do Santa Teresa, amigos dos tempos do Felipe Néry, que ainda hoje vejo e que moram no meu bairro do coração, meu bairro maravilhoso, Cerrinho - Dois Umbus.
Passando por qualquer um deles pela rua, faço questão de acenar, de dar meu popular grito " oiiiiii, mas e aíííííí" e como isso alegra minha alma, posso ter o maior pepino para descascar, a maior bucha para desmontar, não importa, o simples sorriso de um deles me traz tranquilidade e me dá um tremendo ânimo para continuar.
Ao longo da vida, a gente vai juntando afetos, conhecendo pessoas, e não me canso de repetir que, sem meus amigos, eu nada seria, minha vida seria cinza - a cor da tristeza, para mim. Com eles por perto, meus dias são coloridos.
Esta pequena introdução para contar duas coisas que me aconteceram, ontem e hoje, respectivamente.
A primeira foi um convite que recebi de uma amiga de minha filha Marina, ambas se conhecem desde os tempos de colégio, ela mora aqui, lembrou de mim... fui parar, ontem a noite, no Teatro Prezewodwski, para uma palestra com Tânia Zambon.
Simplesmente, um espetáculo!  E nada mais vou dizer, porque o principal é que você, que agora está lendo isto, se um dia tiver a oportunidade, saia de sua zona de conforto e vá conferir de perto - é muito, muito bom: crescimento e aprendizado, assim, de cara. O resto, mova-se e descubra!
E tudo isso graças a Patrícia, amiga da Marina, que muitas vezes veio aqui em casa nos tempos da escola e da invernada do CTG, a  Patrícia, que até ontem era uma guriazinha, e que agora é uma linda mulher  muito bem sucedida em sua carreira, que sempre que me vê, me abraça, me beija. Mas é como é bom isso, meu Deus do céu!
O outro fato aconteceu hoje: estou trabalhando e eis que surge uma outra amiga de longa data das minhas filhas, que não mora mais aqui, e foi ali apenas para me dar um abraço. Abraçar a tia Lia.
A Lenara, a Lenarinha , como eu costumo chamá-la, é uma linda mulher de 25 anos, Advogada, muito bem posta na vida, graças a Deus, mas deu-se ao trabalho de ir me abraçar.
Nós, mal nos vimos, nos abraçamos longamente e choramos: simplesmente, choramos, celebrando a alegria daqueles breves momentos,  ela, com seus 25 aninhos, eu, com meus 52.
Quero dizer com estes dois fatos que a amizade, esse sentimento maravilhoso, não reconhece  idade, nem a distância, nem a classe social, ou a casa onde seu amigo mora, ela apenas enxerga seu coração, só quer o seu abraço.
Nada mais, e nem precisa.
Poder ser, assim, acarinhada, é um privilégio que agradeço a Deus todos os dias.
Obrigada, amigos, pelo tanto do tempo de vocês que passaram e passam comigo, tornando meus dias muito melhores e completos!
Minha vida tem graça porque tenho vocês para compartilhar minhas vitórias e minhas derrotas, porque as mãos de vocês sempre se estendem para me amparar quando caio, para me abraçar,  ou simplesmente para não dizer nada - amigos se entendem apenas com um olhar.
Um beijo, amo vocês!





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