terça-feira, 6 de maio de 2014

Gracias a La Vida

Costuma ser assim a cada viagem para o Portinho: alegria tremenda invadindo meu coração,  primeiro porque vou estar juntinho e colada com meus três amores, fazendo as comidinhas que elas mais gostam, faço até bolo, sou prendada...coisa nenhuma, me defendo e era isso, minha praia é outra.
Segundo, já fiz a listinha básica de livros que pretendo comprar e, por supuesto, o da Isabel Allende é meu objeto do desejo, seguido de alguns outros e, se for possível e couber dentro de minhas parcas economias, sempre vai aparecer aquele que está no topo, ou o que não tem em lugar algum mas eu olho e me parece bom, então, fim de linha, compro e deu.
Terceiro, sei os filmes que irei assistir e os horários, salas, etc, fanática que sou por um cineminha. Adoro, não abro mão de jeito nenhum de ir ao cinema, um programa que faço desde que me conheço por gente, e curto muito, aproveito cada minuto: antes, comprando uma pipoca meio a meio, um refri, afinal de contas, eu tô no Portinho na fila para assistir aquele filmaço - nem me passa pela cabeça pensar em triglicerídios ou colesterol, glicose...o quê? Ahhh, para com isso, come a pipoca com guaraná( Antárctica) e guarda um espacinho para as balas de goma; o durante dispensa comentários, obviamente; depois, saio do filme viajando na maionese e pensando em como é tremendamente bom poder estar ali, fazendo o que gosto.
Dou graças a Deus todos os dias e nas horas do meu dia em que lembro Dele, e elas são muitas.
Agradeço a minha Mãe Nossa Senhora,  sempre a proteger os meus amores com seu manto, e não me custa pedir que Ela dê só uma espiadinha com seus olhos magníficos para minha humilde pessoa e me cuide e conserve gorda e sã de lombo.
Sem falar nos Santos que incomodo noite e dia com agradecimentos e pedidos.
Isso tudo é para dizer, queridos amigos, que agradeço a Vida as dádivas que ela tem me concedido, e não são poucas, razão pela qual esforço-me ao máximo e tento não abrir a boca para reclamar, apenas para agradecer.
Logicamente que Eles me conhecem com manha e tudo, por isso, sei que me perdoam quando queixo-me de barriga cheia.
E agora, com licença que preciso cerrar mi balijita, passar a mão no travesseiro e seguir, gloriosa, rumo ao Planaltão e às 9 horas de viagem que me separam da Capital, e não tô nem aí para o tempão que vai levar, para os pés inchados e para os roncadores de plantão, não mesmo.
Gracias a la Vida, que me ha dado tanto!



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