domingo, 4 de maio de 2014

Me Fui de Compras!

Ayer me fui de compras,  acordei com  'animus comprandi', um verdadeiro perigo, acho até que dormi pensando  nisso e não deu outra, antes das 14:30 já andava pela rua, ávida por novidades.
Fazia muito tempo que eu não tinha um ataque consumista, é, ontem eu estava assim, totalmente ensandecida, não se é culpa dos hormônios ou da falta deles, fato é que saí decidida a fazer algo que há muito não fazia, não daquele jeito: compras exclusivamente para mim. 
Egoisticamente para a minha pessoa.
Mas credo, completamente possuída!
Saí do jeito que gosto: sozinha, porque não suporto comprar com assistentes do meu lado dando dicas e palpites, nem pensar, aí me enrolo e termina que não compro nada.
O dia estava propício, se é que existe dia adequado para um acesso desse quilate, sei que tomei meu rumo, sabedora do queria e de onde poderia encontrar.
Engraçado que parece ter havido algum tipo de combinação entre as roupas da vitrine e eu, porque ali estavam, expostos, todos os objetos do meu desejo.
Sem delongas, entrei na loja e, para meu deleite, não havia quase ninguém ali, assim que me esbaldei olhando incontáveis blusas e saias e vestidos e calças...ops...calças?
Sim, enquanto estacionava o carro, uma calça jeans acenava alegremente para mim.
Calça jeans.
Olhem bem, meu amigos,  há muito tempo, muiiiiito, deixei de usar calça jeans, primeiro por motivos óbvios, o espelho, é, o m a l d i t o espelho, sempre ele! mas, acima de tudo, havia uma tristeza dentro de mim, e tristeza com jeans e camisa branca,  definitivamente,  são peças que não combinam.
Fato é que, de uns tempos para cá,  por essas obras de magia que circulam por aí, minha tristeza se hizo humo, graças a Deus e, dia desses,  me peguei pensando,  e porque não uma calça jeans?
Voltemos à loja.
Depois de provar blusas e outras peças de roupa, pedi: aquela calça jeans da vitrine, por favor e, imediatamente, pensei, claro que a droga da calça não vai me servir, mas, em frente, marche!
Para minha surpresa, a calça serviu...bem, definir o que senti com esse simples verbinho " serviu" é pouco, é nada.
 A calça ficou linda e fiquei me olhando no espelho e, ao mesmo tempo, rindo dele, um riso descarado e provocativo - e ele rendeu-se a mim, ao menos desta vez!
 Sorrindo para mim mesma, não acreditei que aquela calça jeans estivesse ali, na medida exata, feita para o meu corpicho.
Que sensação!
Aquilo surtiu em mim um efeito alucinógeno porque, saindo do provador, foi terra arrasada: passei a mão em mais duas blusas, outra calça, um cinto e uma bolsa divina, além de um top para ginástica.
Vou ficar pagando até a Primavera.
Não faz mal, não tem importância alguma!
Depois da calça jeans redentora, saí do outono e passei direto para a primavera, tô quase no verão, enxergando cores e  flores por todos os lugares!




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