quinta-feira, 22 de maio de 2014

Meu Pequeno Milagre

Faz tanto tempo que rezo para Santa Rita de Cássia, cujo dia comemora-se hoje, que nem lembro mais  quando me apresentaram à Santa das Causas Impossíveis, creio que foi uma colega de faculdade quando, no último semestre, andávamos às voltas com tantas provas e trabalhos que o jeito era rezar um pouco,  e,  por isso, apelamos para a Advogada dos Desesperados.
Concluí meu curso e continuei minha devoção a Santa Rita, que incontáveis problemas resolveu para mim.
A tal ponto sentia-me, e sinto-me, devedora da Santa, que prometi que se um dia tivesse um bebê e fosse menina, dar-lhe-ia o nome de Rita.
Passou o tempo e eis que, em dezembro de 1988,  grávida de dois meses do meu primeiro filho, ou filha, decidi voltar a pé do trabalho para casa, seria um percurso de umas oito quadras, e pensava na promessa que havia feito, e vinha caminhando e era como se uma voz me assoprasse " para que colocar esse nome, Rita? um nome tão antigo, e faz tanto tempo que prometi que a santinha nem lembra mais, então, está decidido, vamos mudar o nome e, se for menina, qualquer um, menos Rita.
Assim fui rua afora até chegar em casa e quando abri a porta do apartamento senti algo estranho, e foi quando olhei para baixo e vi que dois filetes de sangue escorriam pelas minhas pernas, os pingos caindo no chão.
Sentei, pasma, e tomei aquilo como um sinal de que, sim,  Santa Rita importava-se comigo e com a questão do nome, e que, sim, eu tinha feito uma promessa e deveria cumpri-la.
Não preciso dizer a vocês, meus queridos amigos, que quando fui à médica, mais tarde, ela olhou, examinou e não entendeu a origem daquele sangramento que era pouco, mas constante.
Tinha que fazer repouso, e assim fiz, não sem chorar muito, com medo de perder meu bebê, de arrependimento e de vergonha por ter sido tão leviana.
No dia seguinte não havia mais sangramento e,  durante toda a gestação, não tive mais problema algum,.
Então, dia 10 de julho de 1988, as 4 da manhã, aconteceu meu pequeno grande milagre: nasceu minha filha mais velha, Rita Helena, linda, morena, cheia de vida, uma filha maravilhosa que me enche de orgulho, igualmente devota de Santa Rita de Cássia, fazendo jus ao nome que lhe dei e à proteção da Santa.
Não tenho a menor dúvida de que a fé que nos move é a mesma que opera  milagres quase que diários em nossas vidas, basta parar um pouco e observar em volta...
Obrigada, Santa Rita de Cássia, por tantas graças alcançadas!



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