quinta-feira, 15 de maio de 2014

Sinceridade Rude - II

A gente até tenta, mas não tem escapatória e, de alguma forma, precisamos externar a indignação que toma conta da gente a cada notícia que se tem sobre os facínoras, a gentalha que matou o inocente Bernardo.
Ponho-me a pensar como é possível pessoas que estudaram, se formaram, exerciam suas profissões e, aparentemente, mantinham um bom nível de vida, cometerem tamanha atrocidade, até pedi uma explicação, já que Freud explica, ao maridão, que é Psicólogo, e ele ficou mudo, pois a ele também, assim como a todos nós, esse fato causa repulsa e, diria eu, até medo.
Em quem se pode confiar, afinal? se o próprio pai do inocente arquitetou, friamente, a morte do filho, uma criança indefesa? se uma enfermeira e uma assistente social, que estudaram para cuidar de pessoas e zelar pela vida( que não dizer do médico monstro)planejaram, por um longo tempo, acabar com uma vida?
Confesso a vocês, queridos amigos, que esse fato criminoso me abalou, fico, por vezes, imaginando aquele menino lindo saindo da escola, indo para casa almoçar e depois, saindo com a alcaide madrasta para ser morto de forma covarde e, como se isso não fosse suficiente, despiram-no, colocaram a criança num saco, enterraram e jogaram soda cáustica sobre o corpo.
Mas que mentes diabólicas! Mas essa gente tem que arder no fogo do inferno!
Muito se comenta sobre a Promotora, a Dra. Dinamárcia de Oliveira, que foi Promotora aqui em Itaqui, e sobre o Juiz de Direito, que não teriam feito o suficiente, assim como a rede de proteção.
Não concordo.
Fizerem, sim.
Adotaram todas as medidas previstas em lei e mais que isso não podiam fazer, afinal, a quem cabia, em primeiro plano,  o dever de zelar pela criança? De que forma o Ministério Público e o Juiz de Direito poderiam adivinhar o que vinha sendo urdido há meses pelo casal assassino, com o auxílio da amiga, muy amiga, que matou um inocente por 30 dinheiros?
Fico olhando para as fotos deles e não consigo crer.
Enfim, rezo a Deus, como já postei aqui anteriormente, que o inocente não tenha se dado conta de nada.
De resto, tenho certeza que a Justiça gaúcha vai dar, tem que dar uma reposta à sociedade, uma paulada homérica na trinca maldita que, ao que parece, vai virar quarteto, haja vista a participação do irmão da assistente social no crime.
Julgamento pelo Tribunal do Júri, e que as penas sejam muito pesadas, e serão. Serão.
A mão de Deus vai estar ali, na hora do cálculo da pena, guiando a mão do Juiz.
Justiça ao menino Bernardo!


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