sexta-feira, 27 de junho de 2014

Cineminha Básico

Sempre gostei de ir ao cinema e a primeira vez que assisti a um filme na telona foi em companhia de minha Mãe Maravilha, que sabia das coisas, vi A Noviça Rebelde, tinha 7 anos e nem conseguia ler direito as legendas, que ela repetia em voz baixa para mim.
Um sucesso!
A partir daquele debut, nunca mais deixei de ir ao cinema e faço-o com um prazer enorme.
Programa que sempre fez parte de minha vida, até quando era estudante e pobre de marré marré não deixava de curtir um  cineminha básico em Porto Alegre, tinha o Vitória, na Borges esquina com a Rua da Praia, o Baltimore e o Bristol,  na Osvaldo Aranha, o Coral, na 24 de Outubro, a Sala Vogue, na Independência, o Avenida, na João Pessoa esquina Venâncio Aires, e ainda outros, de cujos nomes não me recordo agora.
Já andei visitando salas de cinema em Buenos Aires, Piriápolis, Rio de Janeiro e até em Paris um dia fui, vejam só.
Que mulher pedante, dirão.
Nada disso: apenas entendo que ir ao cinema é uma forma de alimentar a fome de cultura e conhecimento que a gente tem, além, é claro, do programa que, por si só, é muito bom.
Tudo no cinema é mega, a começar pelo som, inclusive as propagandas,  que também passam na TV adquirem, no cinema, uma dimensão totalmente diferente, é maior, é mais bonito, es divino.
Feliz, aí está o adjetivo que estava faltando para definir o que sinto quando vou ao cinema e  vejo um filme bem feito, com uma história que vale a pena conferir, fotografia boa, música linda.
É um espetáculo e nada tem a ver com  filme que a gente assiste em vídeo, dentro de casa, nada mesmo!
Aliás, quem sabe, talvez, num dia de chuva com temperatura abaixo de zero eu me empolgue e queira ver, por exemplo, 12 anos de Escravidão em casa, no sofá, com meu grande pantufão.
Nem pensar, é a treva!
Gosto muito da minha casinha, meu lar doce lar, mas também adoro uma rua, olhar o movimento das pessoas e sair, mudar, alterar a rotina.
Um bom filme perde muito quando visto assim, mesmo que a TV seja enorme não adianta nada, por que o bom do cinema, além  da tela e do som, obviamente, é o entorno: o café, a pipoca, o pãozinho de queijo quentinho, o refri.
Um prazer e tanto, é ir ao cinema.
Por essas e outras, hoje pela manhã, quando escutei uma colega dizendo que nunca tinha ido ao cinema, não conhecia e, portanto, não poderia opinar sobre as diferenças de imagem e som entre um filme e outro, emudeci.
Muda, fiquei muda.
É...
The end.







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