terça-feira, 22 de julho de 2014

Leitura Urgente

Comecei a ler o livro ao qual me referi na postagem de ontem - a Verdade Sobre o Caso Harry Quebert.
São 562 e já estou na página 102 e não consigo parar de ler, simplesmente dei uma de louca e cancelei todos os compromissos da tarde para poder me jogar no sofá com o livro em mãos para devorá-lo.
Lá pelas folhas tantas, abateu-se sobre mim um sono tal que, quando me dei conta, estava caída sobre uma parte do sofá, acho que sonhei que ainda estava no ônibus mas, assim que me orientei, tratei logo de fazer um cafezinho preto, o qual saboreei com alguns biscoitos que estavam dando sopa no armário e me refiz para prosseguir na leitura.
Quando tenho um livro assim eu, que sei o total de páginas, fico pensando que ele vai terminar e ainda bem que falta bastante, afinal, 450 páginas não são qualquer folhinha.
Vejam a que ponto cheguei, o de ficar contando as páginas que faltam para o final.
É a treva!
Que programa fantástico, perdoem-me, amigos, se sou repetitiva ou, como diz minha filha Rita, cansativos repetecos, mas sou simplesmente alucinada por livros.
O livro te faz viajar e visitar lugares, conhecer costumes de outros povos e até repensar certas coisas da vida da gente.
Eu, por exemplo, que adoro livros de suspense - que leio desde que o Alberto esteja em casa e depois de ter conferido que as portas estão fechadas, muitas vezes me pego pensando no quanto gostaria de ter trabalhado na Polícia, mas logo me convenço que não.
Com este gênio mezzo italiano mezzo argentino, tenho certeza que rodaria já no psicotécnico, pois paciência com gente mentirosa e bandida não faz, definitivamente, parte do meu eu.
De igual modo, como nasci e me criei no Bairro Cerrinho Dois Umbus e estudei no Grupo Escolar Felipe Néry de Aguiar, onde resolvíamos nossas pequenas escaramuças a pedradas, sou um ser um tanto quanto selvagem e isso, a toda certeza, refletir-se-ia no trato com a bandidagem, que eu não levaria de compadre de jeito nenhum.
Seria, portanto,  constantemente perseguida e processada pelo pessoal dos Direitos Humanos.
Não daria certo.
Vejam vocês, meus queridos, como viajo na maionese com meus livros, já estou vivendo na pela as delícias e agruras do personagem, e mais não vou contar para não perder a graça, apenas recomendo que se tiverem a oportunidade de adquirir esse livro, façam-no.
Tenho muitos temas pendentes, escritos enfileirados, opiniões que gostaria de dividir com meu fã clube de meia dúzia de gatos pingados, mas tudo isso terá que esperar.
O livro - sempre ele,  agora é a prioridade número um.
Todo o restante pode, e  ficará para depois, mas essa leitura precisa ser feita.
Agora!




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