sábado, 12 de julho de 2014

O Sonho

Ontem eu tive um sonho, e foi mais ou menos assim:
Estava no interior de um lugar amplo e claro.
Um templo, uma Igreja.
O piso era de mármore branco, e sobre ele eu estava deitada.
Nas mãos, tinha um livro enorme e muito antigo, com as páginas amareladas pelo tempo.
E, naquele livro, aberto na página 11, estavam escritas muitas palavras que não consegui identificar, exceto duas: Noé e Reconstrução.
Antes de chegar até aquele espaço, eu precisei transpor diversos obstáculos, tais como escadas e caminhos estreitos e, ao lado destes últimos, viam-se abismos, eu olhei várias vezes para baixo, mas não caí, segurei-me em uma espécie de corda grossa que balançava muito, mas me sustentava.
Permaneci um bom tempo com aquele livro nas mãos e, durante a leitura, passavam por mim imagens de minha casa paterna e de minha Mãe; eu não a via, apenas sentia sua presença.
Ao mesmo tempo, flutuavam no espaço, sobre minha cabeça, palavras como lindo, divino, maravilhoso.
Acordei com uma sensação de alegria e muita paz, e com a absoluta certeza de que receberia uma notícia extremamente auspiciosa.
Contei o sonho para o Alberto e ele, dali uns poucos minutos, voltou com um livro em mãos.
Um livro enorme e muito antigo, de páginas amareladas pelo tempo: a Bíblia.
A Bíblia que era de meus Pais e que eu trouxe para minha casa.
Lentamente, abriu-o na página 11, no Livro do Gênesis, e ali estavam as palavras do meu sonho, Noé, Reconstrução.
Não posso deixar de dizer a vocês, meus queridos amigos, que fiquei muito impressionada com tudo aquilo e também fiz algumas associações, tais como: o número da casa paterna, 353, somado, se transforma em 11; minha Mãe foi embora no dia 11 do mês 11; tive o sonho num dia 11.
Muitas questões vieram a minha cabeça com esse sonho.
Uma coisa, porém,  eu sinto, claramente: Deus, o Deus para quem sempre rezei, que me amparou e me ampara em todos os momentos da minha vida, me mandou uma fantástica mensagem de esperança.
Pois a reconstrução nada mais é que a esperança e a busca por dias melhores, usando o aprendizado que os caminhos íngremes que tenho percorrido me ensinaram.
Acredito piamente que, assim como o pássaro trouxe para Noé a notícia de dias claros e campos verdejantes, também para mim virá um tempo de dias coloridos e de grandes colheitas.

Um final de semana espetacular a todos!







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