terça-feira, 12 de agosto de 2014

A Beleza dos Números

Há tempos queria escrever sobre os números, sempre presentes em todos os momentos de nossas vidas.
Nunca me debrucei de forma técnica sobre o tema, que acho deveras fascinante, mas não tenho como negar que, volta e meia, ponho-me a pesquisar alguma coisa aqui, outra acolá e, se oportunidade tivesse, aí está um assunto que estudaria com imenso prazer.
Certo dia, alguém referiu, dentro de determinado contexto, que aquela situação retratava a frieza dos números.
Essa frase me marcou e nela penso seguidamente, mas para discordar(quando não?): os números são tudo, menos frios.
A beleza que reside nos cálculos matemáticos é algo extraordinário e, me atrevo a dizer, até divino.
Muitas coisas formam um conjunto tão fantástico quanto impossível de dimensionar de forma fria, e o exemplo clássico disso seriam as Pirâmides do Egito, dentre tantos outros.
Quem não tem seu número favorito ou, simplesmente, aquele ao qual atribuímos nossa boa sorte?
No meu caso, vários são os números que, digamos, me perseguem, mas no bom sentido.
Começando pelo número 8, que é a soma da hora de meu nascimento: 22h22min.
E o 22?
Esse sim, posso dizer, presente desde o início, pois marcou o horário em que vim ao mundo.
O 22, também chamado de número mestre, isto é, aquele que é formado por algarismos iguais; a repetição de um número potencializa as características do mesmo, como se a influência do número dobrasse de potência; por isso, é considerado especial e é irredutível: se surgir no final de um cálculo, não se faz a redução a um só dígito, é um número  inspirador e criativo,  voltado para novos começos.
Em razão disso,  e por ser devota de Santa Maria Madalena, cuja festa é celebrada em 22 de julho, lembro-me que, quando editei meu livro A Árvore das Plumas Vermelhas, ficou estabelecido que o valor de cada livro seria  de R$22,00.
Meu livro, efetivamente, marcou uma nova fase de minha vida, diferente de tudo quanto eu havia vivido até então,  e despertou algo que estava adormecido em mim: o desejo e a vontade de escrever, de tentar transferir para o papel sentimentos e ideias.
Assim também acontece com o número 12.
Quando morei no Pensionato Teresiano, o número do meu quarto era 12; o número do edifício onde morei, em Porto Alegre, reduzido, transformava-se em 12; o partido Político ao qual sou filiada há 20 anos é o PDT - 12.
Para arrematar estas incríveis coincidências,  resolvi escrever sobre a magia dos números num dia 12.
E você?
Já descobriu qual é o número que faz sua estrela brilhar?







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